terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Análise tática, despretensiosa, do Chelsea...


6 de dezembro de 2011. Chelsea x Valencia. Liga dos Campeões:

Hoje pelo maior campeonato europeu de clubes, tivemos o confronto do inglês Chelsea contra os espanhóis do Valencia. Ao invés de relatar o confronto em si, gostaria de tentar discutir taticamente o posicionamento da equipe inglesa. Digo tentar, pois não tenho qualificações de um técnico de futebol e muito menos de jornalista esportivo. Então descompromissadamente, vamos lá...

O time dirigido por André Villas-Boas veio postado em um 4-1-4-1, com:

Ivanovic, David Luiz, Terry, A. Cole;

Romeu;

Mata, Ramirez, Raul Meireles, Sturridge;

Drogba.

Esquema esse que observei em alguns momentos no Barcelona do primeiro semestre de 2011 e Vasco contra o Corinthians no Pacaembu pelo Campeonato Brasileiro de 2011. Postado assim temos uma linha de quatro defensores, logo a frente um primeiro volante protegendo os zagueiros. Compondo o meio de campo dois segundo volantes, e dois atacantes abertos pelos lados. Com um centro avante isolado na frente.

Nos primeiros momentos do jogo, ainda observando o esquema, pensei que esta formação seria carente de um jogador cerebral no meio de campo já que os segundo volantes, Ramirez e Raul Meireles, marcam bem e tem boa saída de jogo, mas não são organizadores por definição. Assim como os dois atacantes, Mata e Sturridge, abertos nessa mesma segunda linha de quatro homens. Atacantes estes que auxiliam na saída de bola e encostam no centro avante Drogba, e principalmente marcam os laterais adversários até a linha de fundo.

Diferente do Barcelona que na segunda linha de quatro homens conta com jogadores de organização, os azuis de Londres não dominam a partida com posse de bola e nem marcam pressão no time adversário. Pelo contrario, se encolhe e sai em contra ataque com muita velocidade. Tanto que terminou o primeiro tempo com uma posse de bola de quase 60% para o adversário, porem com dois a zero no placar a seu favor.

Todo o esquema tático deve ser fruto da caracterização do elenco a disposição e essa solução me pareceu muito bem executada pelo técnico português André Villas-Boas, que chegou a ser questionado no comando do time. Mas com um resultado final de 3 x 0 sobre o Valencia segue para a próxima fase da Liga dos Campeões, principal objetivo do time inglês.

Felipe Xavier Pelin é corinthiano e gosta desse negócio chamado Futebol.

Seu Twitter é @felipexpelin

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