Amigos do Diga, nem o mais otimista dos palmeirenses imaginava o
cenário que passou nesta quarta-feira no Estádio Olímpico. Se a vitória
alviverde já era tida como improvável por 99% da mídia esportiva, o consistente
padrão de jogo apresentado pelo Verdão encheu de esperança a nação alviverde
para os três derradeiros jogos nesta Copa do Brasil
Felipão mandou a campo um time bem alterado em relação às últimas
partidas pífias no Brasileirão, porém muito bem treinado taticamente: um pseudo 3-5-2 com Henrique deslocado para
o meio. Aliás, percebeu-se neste confronto
como há o dedo do treinador, seja na disposição dos atletas em campo ou na
motivação do grupo em busca de redenção. Como no xadrez, Scolari deu um
xeque-mate em Luxemburgo dentro de Porto Alegre e levou uma ótima vantagem de
2x0 para a decisão quinta-feira em Barueri.
Deslocado para frente da defesa, o zagueiro-volante cumpriu sua função com êxito e anulou a armação do Grêmio colado em Marco Antônio. A dupla de zaga formada por Thiago Heleno e Maurício Ramos não deu chances a Miralles-Kléber na primeira etapa e nem a André Lima-Marcelo Moreno na segunda. Juninho e o polivalente Luan evitavam os avanços de Gabriel pela esquerda da defesa.
Deslocado para frente da defesa, o zagueiro-volante cumpriu sua função com êxito e anulou a armação do Grêmio colado em Marco Antônio. A dupla de zaga formada por Thiago Heleno e Maurício Ramos não deu chances a Miralles-Kléber na primeira etapa e nem a André Lima-Marcelo Moreno na segunda. Juninho e o polivalente Luan evitavam os avanços de Gabriel pela esquerda da defesa.
Desta forma, restava ao Grêmio às saídas de bola pelo meio com seus
volantes ou na esquerda com Pará. Apesar do bom jogador Fernando, o clube
gaúcho enfrentava uma forte marcação palmeirense no centro com João Vitor e M.
Assunção. Sobrava então Pará! O que não acrescentava muita coisa para o time de
Luxa pela falta de técnica do lateral ex-Santos.
E foi assim, com forte marcação, que o Verdão parou o tricolor gaúcho
durante os 90 minutos. No final do jogo
veio a cartada final de Felipão com grandiosa dose de sorte. Aos 40 do
segundo tempo, Mazinho entrou e, no minuto seguinte, abriu o placar após linda
enfiada de Cicinho, também vindo do banco. Quatro minutos mais tarde, Juninho cruzou da esquerda e
Barcos (o 9!) subiu e testou conforme o manual, no chão e no contrapé de Victor!
2x0 e festa no chiqueiro!
Faltam apenas 3 jogos para sermos novamente campeão de uma competição
nacional! Espero que a determinação e a aplicação tática demonstrada no Sul
sejam mantidas para carimbarmos a vaga na decisão e, posteriormente,
conquistarmos a tão sonhada taça!
Sinal vermelho
Márcio Araújo e Leandro
Amaro. A dupla (enfim) barrada para o primeiro jogo da semifinal pode
ficar novamente no banco no jogo de volta já que os substitutos João Vitor e
Maurício Ramos foram bem para felicidade geral da torcida.
Luan. Como ele erra
tantos passes e tantos chutes a gol? Continuo achando que o problema dele é a
bola.
Sinal amarelo
Daniel Carvalho. Era
seu jogo. Conhecia bem o campo e o adversário. Estava substituindo Valdivia.
Contudo, foi um dos poucos que destoou do grupo e não foi bem.
Artur. Entrou como
titular e vinha seguindo muito bem seu papel designado por Felipão. Até que sentiu a coxa após
disputa com Marcelo Moreno. Pode ser dúvida, dependendo da lesão.
Valdivia. Passando
por um momento delicado fora dos gramados, o Mago decidiu hoje que fica no Palmeiras ao menos até
o fim da Copa do Brasil. Onde estará com a cabeça? Precisamos dele.
Sinal verde
Luan (2). Como corre todo
o campo e marca todo o lado esquerdo? Perfeita atuação tática. Não é a toa que
é o queridinho do técnico.
Barcos. A cada jogo
mostra, mesmo com os rojões que chegam no seu pé e às vezes estando isolado, que sabe
jogar. Centroavante no sentido literal. Mais um tento guardado pelo Pirata!
Henrique. A surpresa do treinador ao atuar ora como volante, ora como terceiro zagueiro. Fundamental no resultado da partida. Não sentiu a adaptação e pode dar certo daqui em diante.
Henrique. A surpresa do treinador ao atuar ora como volante, ora como terceiro zagueiro. Fundamental no resultado da partida. Não sentiu a adaptação e pode dar certo daqui em diante.
Felipão. Foi de
próposito todas aquelas "exibições" contra Lusa, Sport, CAM e o próprio Grêmio?! Surpreendente na escalação e matou o adversário. Ainda levou sorte com a entrada iluminada de Mazinho.
Paulo Lopes.
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