sexta-feira, 27 de julho de 2012

Atlético-MG 2x0 Santos: Crise sem fim...

Foto: Paulo Fonseca/Futura Press

Amigos do Diga, depois de um longo tempo de recesso, aqui estou eu para falar sobre o Glorioso Alvinegro Praiano. Na noite dessa quinta-feira o Peixe foi até Minas encarar o líder do Brasileirão. E como todos já esperavam, o jogo foi completamente dominado pelo Galo Mineiro, que venceu por 2x0 graças à arbitragem terrível que anulou dois gols legítimos dos mineiros, evitando vergonha maior para a torcida santista.

Mas do que falar da derrota de hoje, acho que vale uma análise mais completa sobre a situação atual do Santos. Sem peças para compor o meio-campo e o ataque, Muricy armou a boa e velha retranca com 3 volantes no meio. Mas para esse sistema funcionar, precisaria de bons laterais no apoio, mas Leo e Bruno Peres não dão conta do recado, ou um ótimo meio-campo, coisa que Felipe Anderson está longe de mostrar ser, pois fica o jogo todo escondido na ponta esquerda, fugindo do jogo.

Diante dessa falta de opções no ataque, que talvez dê uma melhorada com a volta do Bernardo e a chegada do "Patito" Rodrigues, a armação de jogadas fica nos pés dos volantes Henrique e Arouca, que são ótimos volantes de marcação, mas não têm uma qualidade de um Paulinho ou Marcos Assunção no passe. Então o Santos fica perdido em campo, pois consegue tomar bem a bola, mas a entrega com a mesma facilidade quando passa da linha central.

Sofremos com desfalques? Sim, sofremos. Com certeza o time seria outro com Galhardo na lateral direita, Ganso e Bernardo pelo meio e Neymar no ataque. Talvez até Miralles e Bill rendessem no ataque bom boas bolas recebidas. Mas o fato é que não podemos chorar o leite derramado. E discordo do presidente Laor, faltou planejamento sim, todo mundo sabe que para jogar o Brasileiro é necessário um bom elenco e não somente um bom time. Alega-se que os times estão pedindo muito, mas então como o Bahia trouxe o Kleberson? Como o Sport consegue trazer Cicinho e Ciro?E o Figueirense com o Loco Abreu? Então alguma coisa está muito errada com as finanças do Santos. Perdemos o Martinez, que eu já tinha destacado aqui no blog como um ótimo meia-atacante, porque não quisemos pagar um salários de pouco mais de R$200 mil, sendo que nos livramos de quase R$2 milhões na folha com as saídas de Alan Kardec, Borges e Elano. Acho que a diretoria deve muitas explicações aos torcedores.

Excesso de contusões, problemas financeiros, discussão via imprensa entre diretoria, jogadores e técnico. Tudo isso tem criado um ambiente bem propício ao rebaixamento. Já estamos na zona da degola e sem reforços à vista, somente Rafael Moura deve chegar, mas como falei anteriormente o problema não é no ataque e sim no meio, não tenho uma expectativa de melhora à curto prazo e começo realmente a fica bem preocupado.

Mas para não ficar só no pessimismo, vamos a algumas ações que podem ajudar a melhorar a situação:

- Quanto ao dinheiro, não adianta o Santos insistir em tentar contratações "gratuitas", pagando somente o salário do atleta. Ninguém mais quer aceitar esse tipo de negócio. Precisamos procurar parceiros ou vender algum dos meninos da base.

- Está mais do que claro que com esse sistema tático, não tomamos gol, mas também não fazemos. Talvez Muricy deva considerar armar o time com 3 zagueiros, dar plena liberdade para Juan como ala na esquerda e talvez improvisar o Felipe Anderson na ala direita, já que ele adora ficar escondido por essa região mesmo.

- Outra alternativa para Muricy é esquecer o papo de queimar os jovens da base e investir neles. Coloca Victor Andrade para jogar desde o começo, o moleque tem sido o responsável pelas principais jogadas do time quando entra em campo. Talvez seja a hora de dar uma oportunidade para o Pedro Castro também, já que ele é um meia-armador, exatamente o que tá faltando ao Santos nesse momento. Em 2009 o Santos também lutou contra o rebaixamento, no time que tinha Neymar e Ganso e nem por isso eles foram queimados, então essa história não passa de besteira.

Fico na esperança de dias melhores, mas a cada jogo fica mais difícil de acreditar...

Carlos Constancio

quinta-feira, 26 de julho de 2012

E AGORA JUVENAL?

Como fica meu coração???
Como posso ter uma vida social???
Como faço para aguentar ser o motivo de chacota do dia???

Me ensina oque você faz???

Me diz se você é o homem de gelo, ou se você não AMA este clube como eu amo ... ou se Não sofre pelo manto tricolor como eu sofro ...

Eu Não entendo mais nada... mas só sei de uma coisa ...

Você não merece a dadiva que Deus lhe deu... de Ser presidente do seu clube do Coração ...

Só sei que seu Tempo ja passou ...

Só sei que o meu SÃO PAULO NÃO PRECISA DE VOCÊ.

VAMO SÃO PAULOOOO !!!
Diogo Elias

terça-feira, 24 de julho de 2012

Copa do Brasil 2012: Palmeiras Campeão!


Amigos do Diga, é com atraso e com muito orgulho que escrevo sobre o Campeão da Copa do Brasil 2012: a Sociedade Esportiva Palmeiras.

O poderoso alviverde de Palestra Itália volta ao topo do país após 12 anos já que nossa última conquista de nível nacional foi a Copa dos Campeões no ano 2000, ainda com Murtosa dirigindo um time modesto e derrotando o Sport na final realizada em Maceió.

Com o bicampeonato da Copa do Brasil, o Palmeiras torna-se o maior campeão nacional com 11 conquistas, reunindo a Copa dos Campeões (2000), quatro Campeonatos Brasileiros (1972-73, 1993-94), dois Torneios Roberto Gomes Pedrosa (1967-69) e duas Taças Brasil (1960-67).

O título de 2012 veio com muita dedicação dos jogadores e com tempero felipônico que lembrou a conquista da América em 1999. Scolari demostrou que ainda tem lenha para queimar já que tinha em mãos um elenco carente em muitas posições, além de “Juquinhas” chegando já pronto para o jogo seguinte. Mesmo assim, o treinador conseguiu inflamar os envolvidos acendendo em todos a ânsia palmeirense em gritar novamente “É campeão!”

O Palmeiras era tido como azarão pela mídia esportiva no Brasil inteiro desde sua chegada à semifinal contra o Grêmio. Além disso, contava com uma grande maré de azar, que não me lembro de outra recente no futebol: sequestro de Valdivia, expulsão injusta de Henrique, apendicite de Barcos, lesão de Maikon Leite, possível lesão de Marcos Assunção e, posteriormente, suspensão de Valdivia, gripe de Henrique e lesão de Thiago Heleno. Muitos problemas para um time maciçamente contestado! No entanto, esta união de possível desgraça foi um prato cheio para o comandante Luis Felipe na formação e, principalmente, na motivação da equipe.

O sorteio de mando de campo realizado na CBF colocou o jogo decisivo da final no Alto da Glória e a primeira partida sob domínios palmeirenses. Por vontade do elenco e da comissão técnica (e da superstição), o primeiro confronto foi escalado na Arena Barueri.

Na primeira partida, o Palmeiras sentiu muita falta de Henrique e Barcos. Aproveitando o que poderia ser uma chance, o Coritiba dominou praticamente todo primeiro tempo e não fez. Nos acréscimos, foi castigado com o gol de pênalti (cometido em Betinho) convertido pelo bigodudo Valdívia. Na comemoração, o Mago homenageou "El Pirata" Barcos que horas antes fora cortado das partidas finais devido a uma apendicite (!).

Na segunda etapa, o Palmeiras conseguiu neutralizar o ataque curitibano e usou de sua melhor arma no golpe final: bola parada de “Kid” Assunção e cabeçada firme de Thiago Heleno. 2x0 em Barueri! O Palmeiras começava a demonstrar que era o Palmeiras de glórias e a torcida, que deu um show à parte, jogava junto com o time!

No jogo da volta, apesar da vantagem do Verdão em cima do alviverde paranaense, toda imprensa ainda creditava o título ao adversário. O Coritiba tinha 100% de aproveitamento no Couto Pereira, onde sempre vencia seus jogos por mais de dois gols de diferença. Isso mesmo, vencia!

A confiança dos palestrinos estava à tona com a raça demonstrada e a invencibilidade na competição, mesmo com as “previsões certeiras” e críticas de comentaristas Brasil afora. Todos os torcedores aguardavam ansiosamente soltar o grito entalado na garganta há 12 anos e Felipão conseguiu refletir a confiança da torcida nos jogadores em campo, nos suplentes que estavam no banco e também naqueles fora da decisão!

Com toda essa força, a finalíssima não representou o que foi o jogo da semana anterior. O Coritiba tentava chegar e era barrado pela forte esquema tático de Felipão, que desta vez contava com seu xerife Henrique a frente da zaga. Apesar do desfalque de Valdivia, que decidira os dois últimos confrontos, as melhores chances eram palmeirenses com Juninho e duas com Betinho (que novamente substituía o goleador Barcos). Assim, o primeiro tempo findou em 0x0. Faltavam longos 45 minutos!

No entanto, logo aos 16 minutos da segunda etapa, bola parada para o Coxa. O lateral Ayrton, que acabara de entrar no intervalo e vinha de contusão, foi para a cobrança. Chute sem defesa. Coritiba 1x0. A cabeça do torcedor palmeirense doeu! E um filme passou na mente dos palestrinos. Não era possível que perderíamos este título. E não era mesmo!

O espírito campeão demonstrado desde o Olímpico e nas duas partidas seguintes ainda estava lá. Não tínhamos apenas 11 guerreiros postados em campo. O Palmeiras estava com muitas alterações e todos que participavam estavam com a faca entre os dentes. Além disso, tínhamos um treinador campeão e com a cara do clube. E mais, tínhamos a confiança da torcida apaixonada e muita história!

Assim, minutos mais tarde, o destino guardou o ato final para dois iluminados personagens: o categórico (e eleito craque da competição) Marcos Assunção e o predestinado Betinho. Falta na direita para o Verdão. A torcida tensa pelo golpe recém-tomado. O Couto Pereira inflamado após o gol do adversário. “Kid” pega a bola com carinho, enxuga na camisa, ergue os meiões até o joelho, mede a distância da bola e fica a poucos metros observando ela com as pernas abertas: seu haka antes da cobrança. E foi letal! Mais uma vez! Bola erguida no primeiro poste, Betinho desvia levemente de cabeça e a bola morre no canto direito de Vanderlei. É Gol! É Campeão! É Palmeiras!

A esta altura, o adversário precisava de mais três gols pelo tento sofrido em seus domínios. E, até o final da partida, os momentos ainda evidenciaram Bruno (por ótima defesa em chute de Anderson Aquino), Lincoln (pelo excesso de “vontade” em vingar o ex-clube), Luan (apresentando a raça costumeira e arrastando-se em campo por lesão) e Pereira (que ainda conseguiu levar o cartão vermelho). A festa no chiqueiro estava explodindo!

Aos 48 minutos e 49 segundos, Sandro Meira Ricci pediu a bola e apitou o final de jogo. Final de competição. Final da espera alviverde. O Palmeiras com imposição sagrou-se campeão invicto da Copa do Brasil 2012! De forma surpreende para muitos, mas não para nós, PALMEIRENSES! Comemore torcedor alviverde!

Utilizando a frase no belo vídeo (abaixo) elaborado por Gabriel Santoro: “Enfim, voltamos de onde nunca deveríamos ter saído! Nunca subestimem o velho Palestra Itália!”

Abaixo estão dois emocionantes vídeos relatando a conquista da Copa do Brasil pelo Palmeiras!

É campeão! Avanti Palestra!

Paulo Lopes.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Luis Felipe Scolari - Um técnico vencedor



Luis Felipe Scolari
Chato e ranzinza, mas trabalhador, e acima de tudo Vencedor!
Em entrevista (bate-papo) a Rádio Bandeirantes na última terça-feira (17), o treinador citou algumas passagens de sua carreira que pouca gente conhece.
Vou compartilhar algumas:
Treinou o Atlético-GO por 17 dias (2 jogos) recebeu um cheque sem fundo e foi embora.
Treinou o Coritiba por 17 dias e após ver jogador bater na mulher em frente ao estádio e jogadores fazendo churrasco após derrota também foi embora.
Treinou o Criciuma por 6 meses e conquistou de forma invicta a Copa do Brasil de 1991.
Pergunta do ouvinte: Por que você não levou o Alex para a Copa?
Resposta: “O Kaka fazia um belo campeonato pelo São Paulo e era mais jovem, não pensei só naquele ano, deixei a chance ao Kaka porque tinha potencial para ganhar experiência e seguir na seleção. Levei o Ricardinho porque fazia um bom trabalho no Corinthians. O Alex ficou sem falar comigo uns 2 anos, mas hoje voltamos a ser amigos e nos falamos sempre. Tentei trazê-lo para o Palmeiras mas não consegui.”
Títulos
Seleção Brasileira
Copa do Mundo: 2002
CSA
Campeonato Alagoano: 1981 1982
Grêmio
Campeonato Gaúcho: 1987, 1995, 1996
Copa do Brasil: 1994
Copa Libertadores: 1995

Recopa Sul-Americana: 1996
Campeonato Brasileiro: 1996

Criciúma
Copa do Brasil: 1991
Palmeiras
Copa do Brasil: 1998, 2012
Copa Mercosul: 1998
Copa Libertadores: 1999

Torneio Rio-São Paulo: 2000

Cruzeiro
Copa Sul-Minas: 2001

sábado, 7 de julho de 2012

Corinthians Campeão: Libertadores da América 2012


Quando Ralf, aos 48min do 2º tempo, empatou o jogo contra o fraquíssimo Deportivo Táchira-VEN na estréia da Libertadores, o corintiano sentiu que poderia ser um ano diferente.
Mesmo sendo apenas um empate e contra um dos piores times da chave, todos comemoraram muito, como se o time tivesse vencido o jogo. Mas, mais importante que o empate no final do jogo, foi a sensação de união passada pelo elenco. Essa união, aliada ao comprometimento de cada jogador foram fatores-chave para a conquista inédita.
Na estréia em casa, o time bateu o fraco Nacional-PAR por 2x0. Gols de Danilo e Jorge Henrique. O time não jogou bem, mas começou a mostrar o mesmo padrão de jogo do final do campeonato brasileiro.
No terceiro jogo, o mais difícil da primeira fase, o time fez bom jogo contra o Cruz Azul no México e segurou o empate por 0x0.
No quarto jogo, Danilo marcou contra o Cruz Azul e o time chegou à liderança do grupo.
No quinto jogo, mais uma vitória, agora contra o Nacional, no Paraguai. Emerson, Jorge Henrique e Elton marcaram os gols que deram a vitória por 3x1.
No sexto jogo, a goleada de 6x0 sobre o Deportivo Táchira deu ao time o 1º lugar do grupo e o 2º lugar na classificação geral, ficando atrás do Fluminense.
Nas oitavas de final, o time enfrentou o Emelec-QUE. Empate na ida 0x0 e 3x0 na volta classificaram o time às quartas. Fábio Santos, Paulinho e Alex marcaram os gols. O time havia fracassado nas últimas quatro vezes que chegou às oitavas.
O Vasco foi o adversário nas quartas de final. Após jogo duro e travado no Rio de Janeiro, o time trouxe um empate 0x0. A decisão estava totalmente aberta para a volta.
Na volta mais um jogo equilibrado, o Vasco marcava bem e assustava nos contra-ataques. O jogo esquentou no segundo tempo e os times começaram a criar algumas oportunidades. Na melhor chance do jogo, Diego Souza roubou a bola de Alessandro, avançou sozinho por todo campo de ataque, e quando bateu rasteiro no canto, Cássio defendeu. A bola defendida por Cássio será lembrada para sempre na memória do corintiano. O jogo continuou 0x0 até os 43min, quando Paulinho subiu de cabeça e marcou um belo gol, classificando o time para a semifinal contra o Santos.
Contra o Santos de Neymar, Ganso, Muricy e Cia, o time fez seu melhor primeiro tempo no mata-mata. Dentro da Vila Belmiro, o time marcou bem os homens de criação e Neymar. De quebra, após jogada de Paulinho pela direita, Emerson dominou dentro da área e mandou no ângulo marcando um golaço. A vitória com consistência conquistada na Vila e contra o atual campeão deu muita confiança ao time. Na volta o time jogou ainda melhor, e mesmo saindo atrás do placar, teve mais chances que o Santos. No segundo tempo, Danilo empatou logo no início, e após o gol o time controlou o jogo. Ganso e Neymar ficavam pelo caminho e o Corinthians chegava à sua primeira final de Libertadores.
A final foi contra o Boca Juniors, time mais temido pelos clubes brasileiros. Seis vezes campeão da competição. Três vezes levantou a taça atuando em solo brasileiro.
O Corinthians mesmo disputando sua primeira final chegava muito forte. Cássio passava muita segurança ao time. A defesa era a menos vazada da competição e do meio pra frente, Paulinho, Danilo e Emerson estavam dando conta do recado.
Na primeira partida atuando na Argentina, o time deu muito espaço ao Riquelme e quase voltou com a derrota na bagagem. Um resultado negativo mesmo atuando fora de casa poderia ter sido decisivo para a perda do título. Mas Romarinho saiu do banco de reservas e em seu primeiro toque na bola, encobriu o goleiro Orion para sacramentar o empate por 1x1. Os jogadores do Boca sentiram o gol e o abatimento deu mais confiança ao Corinthians para a segunda partida.
Na partida decisiva, o Boca começou melhor tocando a bola no campo do Corinthians, mas antes dos 15min o duelo já estava equilibrado. Emerson infernizava a defesa Xeneize e o Corinthians jogava de igual para igual com o bicho-papão da Libertadores. Após um primeiro tempo fraco, o Corinthians voltou mais ligado e concentrado para o segundo tempo. Logo aos 8min, após confusão na área, Danilo tocou de calcanhar para Emerson que dominou e bateu pra fazer 1x0. O Boca sentiu o gol e começou a mostrar nervosismo, além do cansaço que era visível. Riquelme, o craque argentino se arrastava em campo. O Corinthians começou a tocar a bola e não foi ameaçado pelo adversário. Aos 27min, Emerson aproveitou a falha do experiente e cansado Schiavi roubou a bola e na saída do goleiro marcou 2x0. Após o segundo gol o jogo acabou. O Corinthians controlou o jogo até o apito final.
Acabava ali o sofrimento de uma nação. O Corinthians dos Paulistas, das Copas do Brasil, dos Brasileiros e do Mundial, conquistava enfim, a Taça Libertadores da América.
Méritos para a diretoria. Manteve Tite, mesmo após o vexame da eliminação para o Tolima na pré-Libertadores em 2011.
Méritos para Tite. Montou uma equipe competitiva, com um sistema defensivo sólido e funcional.
Méritos para o goleiro Cássio. Entrou contra o Emelec e tranqüilizou o time e a torcida, ambos estavam apreensivos após as falhas de Júlio César.
Méritos para o lateral Alessandr. Criticado por boa parte da torcida, principalmente, pela falha contra o Vasco nas quartas, se recuperou e jogou com muita raça e concentração contra Santos e Boca.
Méritos para Leandro Castán. Um dos destaques do time. Não perdeu nenhuma disputada de bola desde as oitavas. Além disso, desafogava a defesa saindo jogando com muita qualidade.
Méritos para Chicão. Zagueiro e capitão. Jogou simples, quase sempre dando chutão.Chegou em 2008 na 2º divisão, conquistou títulos e agora fecha com chave de ouro seu ciclo.
Méritos para Fábio Santos. Lateral desacreditado, jogou quieto, marcou, atacou, fez gol. Surpreendeu atuando com qualidade no setor defensivo.
Méritos para Ralf. O melhor camisa 5 do Brasil. Incansável, peça fundamental para sustentar o sistema defensivo.
Méritos para Paulinho. Ótimo segundo volante. Marcou e saiu pro jogo. Decisivo contra Vasco, Santos e Boca. Contra o primeiro, marcou no fim do jogo, contra os outros dois deu passes perfeitos para conclusão das jogadas.
Méritos para Danilo. Experiente, comandou a equipe na maioria dos jogos. Mesmo nas partidas em que não foi bem, foi decisivo. Marcou gols, ajudou a defesa, liderou o time.
Méritos para Alex. Muito questionado no inicio do torneio, mas que sem a “sombra” de Douglas foi melhorando e foi importante, principalmente, após a implantação do esquema sem centroavante. O jogador jogava centralizado, entre Emerson e Jorge Henrique. Dos seus pés saíram os gols de Paulinho, contra o Vasco e Danilo contra o Santos.
Méritos para Emerson. Decisivo na campanha. Marcou um golaço contra o Santos na Vila. Fez a jogada do gol de Romarinho contra o Boca. E pra fechar, marcou os dois gols da decisão.
Méritos para o “grande” Jorge Henrique. Marcador implacável auxiliou também na transição do meio para o ataque.
Méritos para Romarinho. Recém contratado, entrou contra o Boca e no primeiro toque na bola empatou o jogo.
Méritos para a torcida que esteve ao lado do time e do técnico durante toda a competição, fazendo do Pacaembu um verdadeiro caldeirão.

Parabéns Sport Club Corinthians Paulista!

Campeão da Libertadores da América 2012!

domingo, 1 de julho de 2012

EUROCOPA: Final: Espanha 4 x 0 Itália: Espanha massacra Itália e é bi-campeã da Eurocopa.


A Espanha que não havia jogado bem contra Portugal fez sua melhor partida no torneio e aplicou uma goleada histórica na tradicional seleção italiana.
Com seu tradicional toque de bola, a Espanha dominou os primeiros minutos e saiu na frente com David Silva. Após bela jogada de Fábregas pela direita, o meia que joga no Manchester City apenas desviou para o gol.
A Itália não conseguia jogar, Balotelli e Cassano estavam bem marcados e Pirlo não tinha opção para armar jogadas mais agudas.
Sem muitas opções, a Itália endureceu o jogo na marcação e começou a levar perigo nas bolas alçadas, mas em todas elas Casillas saiu bem e tirou da área.
Aos 40min, o segundo gol da Espanha. Casillas deu chutão pra frente, Jordi Alba, ótimo lateral, dominou, passou para Xavi e recebeu na frente sozinho, frente a frente com Buffon, apenas tocou e correu para comemorar.
Montolivo ainda arriscou chute de fora da área, mas Casillas fez ótima defesa.
No segundo tempo, a Espanha administrava o resultado e a posse de bola italiana crescia, até que Thiago Motta sentiu uma fisgada na coxa, deixando o time italiano com “10” jogadores. O técnico já havia feito três alterações e o time sentiu.
Com a fragilidade na marcação no meio campo, a Espanha voltou ao ataque e marcou mais duas vezes.
Fernando Torres, aos 38min, em mais um lançamento do CRAQUE Xavi, tocou na saída do goleiro e fez o terceiro.
Aos 42min, Torres tocou para Juan Mata dentro da área, o meia tocou com tranquilidade e sacramentou a maior goleada da história em finais da Euro.

Show Espanhol!
Show de Xavi e Iniesta!
Show de Casillas!
Show de Sérgio Ramos e Piqué.
Show de Arbeloa e Jordi Alba.
Show de Busquets e Xabi Alonso.
Show de Fábregas e David Silva.
Show do time que joga sem centroavante, mas que chega com até cinco jogadores na área do adversário.
Show de Vicente Del Bosque, técnico que tem o time na mão.
Parabéns Espanha!
Próximo desafio: Copa 2014!
Qual seleção derrubará a Espanha?

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