23 de fevereiro de 2011. Inter de Milão 0 x 1 Bayern de Munique. Liga dos Campeões:
Mais um confronto pela fase de mata-mata da Ligas dos Campeões. E dessa vez passou longe de ser um confronto comum, simplesmente porque reeditou a ultima decisão desse torneio, Inter de Milão x Bayern de Munique.
Os “italianos” da Inter vieram no 4-3-1-2, com:
Maicon, Lucio, Ranocchia, Chivu;
Zanetti, Thiago Motta, Cambiasso;
Sneijder;
Stankovic, Eto’o.
Os alemães do Bayern vieram no 4-2-3-1, com:
Lahm, Tymoschuk, Badstuber, Pranjic;
Luiz Gustavo, Schweinsteiger;
Robben, Muller, Ribery;
Mario Gomez.
Mas se não era uma disputa qualquer, o jogo deixou a desejar em emoção e técnica. O primeiro tempo foi de muito equilíbrio, com algumas chances para os dois lados. Mas a Inter de Milão tinha postura muito retrancada com seus três volantes postados a frente da zaga, no meio de campo Sneijder que deveria ser o maestro do time, dividia espaço com Stankovic que não tinha papel claro dentro do esquema e o fantástico Eto’o ficou sozinho na frente. Por principio não sou critico de times que se retrancam para explorar o contra ataque, considero que é uma tática que pode sim ser usada, mas a Inter usou mal. Já que poderia, por exemplo, ter entrado com Philippe Coutinho, e não Stankovic, ao lado de Eto’o e assim daria companhia mais próxima ao camaronês e muito mais velocidade nos contra ataques.
Já o Bayern de Munique fez seu jogo, foi pra cima e teve suas chances. Mas também tinha problemas, me pareceu que o importante Muller foi prejudicado pelo esquema de van Gaal, que o posicionou no setor de meio campo centralizado, onde pareceu não estar à vontade, e sem possibilidade de inversões constantes de posição com seus parceiros de ataque. Mesmo assim o time alemão foi melhor e mereceu o gol aos 45 minutos do segundo tempo, em bola chutada por Robben de fora da área, que o goleiro brasileiro Julio Cesar rebateu muito mal pra dentro da área e “centravantão” Mario Gomez não perdoou, 0 x 1. E os alemães dão um importante passo para decidir em casa sua classificação contra o covarde time do técnico Leonardo, que durante o jogo todo só dependeu do endiabrado Samuel Eto’o, que infernizou a defesa adversária, e podia até ter decidido o jogo sozinho, mas não conseguiu pelo ótimo papel do goleiro Kraft (não resisti ao trocadilho).
Felipe Xavier Pelin é corinthiano e gosta desse negócio chamado Futebol.
Seu Twitter é @felipexpelin
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