Não foi surpresa, mas talvez inesperado...

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16 de janeiro de 2011. Arsenal 2 x 1 Barcelona. Liga dos Campeões:

Já no segundo dia de disputas da fase de mata-mata da Liga dos Campeões talvez o confronto mais aguardado e indefinido desta fase. Onde ambos têm como característica atacar e fazem bem isso. De um lado o todo poderoso Barcelona, considerado por muitos o melhor time do mundo, do outro lado um gigante inglês de “garotos”, que talvez seja o time do mundo que mais se assemelha com o rival desse confronto.

O Barcelona veio em um 4-1-4-1, e como já disse essa caracterização do esquema é discutível, mas é assim que vejo, com:

Daniel Alves, Pique, Abidal, Maxwell;

Busquets;

Villa, Iniesta, Xavi, Pedro;

Messi.

Já o Arsenal no 4-2-3-1, com:

Eboue, Djourou, Koscielny, Clichy;

Song, Wilshere;

Walcott, Fabregas, Nasri;

Van Persie.

Em numero de oportunidades o jogo talvez tenha sido igual, mas começou com o Arsenal melhor nos primeiros minutos, conseguindo marcar adiantado e de alguma forma sufocar a saída de bola do Barcelona, mas isso durou até os 15 minutos, depois disso o time catalão encaixou seu jogo de posse de bola e dominou a partida. E aos 26 minutos, Messi inverteu posição com Villa, e o argentino enfiou linda bola para o espanhol abrir o placar. E mesmo com mais alguma chances para o time inglês, assim terminou o primeiro tempo.

Já na segunda etapa, o Arsenal voltou muito melhor. E teve uma serie de chances de empatar, mas só depois de Guardiola tirar de campo Villa e colocar Keita, o jogo virou de vez. E o time de Wenger, que esta altura já estava com Arshavin e Bendtner em campo, conseguiu de forma avassaladora virar o placar. Primeiro com Van Persie, e depois em rápido contra ataque lançado por Fabregas, puxado por Nasri, e com finalização do russo Arshavim.

E com isso, vimos o que alguns achavam impossível. Não o fato de o Barcelona perder, pois apesar de raro isso acontece, mas de perder contra um time que não se retraiu para enfrentá-lo. O time do Arsenal, que pode se dizer que tenha princípios futebolísticos como os do adversário de hoje, não alterou sua forma de jogar, e venceu. Se será suficiente, eu apostaria que não. Mas assim como apostaria que o Barcelona ia vencer os dois confrontos. Veremos mais um confronto, agora na casa do time espanhol, de alta qualidade técnica, e porque não dizer imprevisível...

Felipe Xavier Pelin é corinthiano e gosta desse negócio chamado Futebol.

Seu Twitter é @felipexpelin